Cumprindo o seu papel típico de fiscalizar o Executivo Municipal, o vereador Moisemar Marinho (PDT) acompanhou o processo de contratação emergencial de empresa especializada para realizar a limpeza urbana de Palmas. Pela primeira vez, o processo teve acompanhamento efetivo da Polícia Civil, Ministério Público e de um vereador.
Inicialmente, durante o processo de análise documental pela comissão, seria aberto apenas o envelope da M Construções e Serviços Ltda, que foi considerada a empresa habilitada para prestar os serviços, no valor de R$ 19.367.028,54. O envelope da concorrente, Valor Ambiental Ltda, no valor de R$ 17. 985.432,77, que foi considerada inapta pela comissão de julgamento, só foi aberto após o encerramento da sessão após determinação das autoridades presentes.
Representando a Câmara Municipal de Palmas, Moisemar cobrou transparência no processo de contratação da empresa. Ele questionou o processo de contratação. “Foram quase R$ 2 milhões de diferença entre uma empresa e a outra. Talvez seja, por isso, que não quiseram abrir o segundo envelope”, disse.
Segundo Moisemar, o município sentirá o impacto da contratação da empresa mais cara, em plena pandemia. “Já gera um impacto enorme nas finanças do nosso município. Mesmo em época de pandemia, a Prefeitura de Palmas escolhe uma empresa para cuidar do lixo, com um valor exorbitante, enquanto poderia ter optado pela proposta mais barata. Isso é um absurdo, é inadmissível”, afirmou o vereador.