Na manhã desta terça-feira, 11, durante sessão ordinária, o deputado estadual Moisemar Marinho (PSB) usou a tribuna para tratar sobre os lamentáveis casos de violência registrados no âmbito escolar em todo o país. De acordo com o parlamentar, é necessário discutir e aprovar medidas efetivas para garantir as seguranças das Escolas Públicas e Privadas.
Conforme o deputado, a situação vem se agravando e é necessário realizar uma audiência pública para discutir o assunto. “Precisamos agir. A situação é muito preocupante. Quando deixamos os nossos filhos em um ambiente escolar, é porque temos a certeza de que no final da aula buscaremos eles. Mas com toda essa situação, a insegurança surge, sem saber se realmente buscaremos e encontraremos nossos filhos com segurança”, destacou.
Moisemar destacou o trabalho da Polícia, juntamente com o governador Wanderlei Barbosa por estender a todos os municipios o policiamento. E solicitou que essa patrulha também seja levada para as Escolas, sugerindo que os policiais da reserva, tanto civis quanto militares, que estejam aptos e queiram retornar às atividades, possam trabalhar com essa patrulha. “O Tocantins conta com mais de 500 escolas públicas, e o resultado efetivo só será notado com pessoas capacitadas trabalhando com a segurança das escolas. A sugestão é que os policiais aposentados, devidamente remunerados, possam atender essa pauta, que é proteger as crianças no ambiente escolar”, sugeriu o parlamentar.
Frente Parlamentar de combate a violência e criminalidade
O deputado propôs ainda a criação da Frente Parlamentar de combate a violência e criminalidade no Estado do Tocantins, que tem como objetivo promover ações preventivas de segurança no âmbito das escolas públicas e privadas. Conforme justificou, o recente ataque ocorrido em uma unidade escolar na cidade de Blumenau, que resultou na morte de quatro crianças, mostra-se uma triste exemplificação da premente necessidade de medidas efetivas de segurança pública nas instituições de ensino pública e privada. ‘O combate à violência e à criminalidade é um desafio complexo e multifacetado, que requer uma abordagem integrada que envolva diferentes setores da sociedade, incluindo o governo, as organizações da sociedade civil e a população em geral”, afirmou Moisemar.